sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mulheres de Cor - Bryan Urki



Os trabalhos do talentoso Bryan Urki estarão expostos no salão do hotel, durante os dois dias do seminário. Teremos o privilégio de poder prestigiar essa arte.

domingo, 28 de outubro de 2012

Prévia da PROGRAMAÇÃO do seminário

Essa é uma prévia da programação do seminário que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de Novembro, em Curitiba.

Podem existir alterações de local sem aviso prévio, por isso, acompanhe o blog para mais informações ou envie sua dúvida para o e-mail inscricoes.grupoliberdade@gmail.com




domingo, 14 de outubro de 2012

Lembranças




Nós somos do tamanho dos nossos sonhos!
Nunca devemos desistir dos nossos ideais, por mais difíceis que sejam!
Utopias? Talvez sonhos irrealizáveis de simples mortais convictos de que nosso amanhã dependem desses sonhos, pois nada vale a pena se à alma é mesquinha e pequena.

Sonhe sempre!
É preciso!

Ana Cristina Cordora.

Lembranças



Cuida-te quando fazes chorar uma mulher
Pois Deus conta suas lágrimas
A mulher foi feita da costela do homem
Não dos pés para ser pisada
Nem da cabeça para ser superior
Mas, sim do lado para ser igual
Debaixo do braço para ser protegida
E do lado do coração para ser amada!!!

Lembranças







 ... e os ipês floriram em Foz nesses dias que esteve por aqui!
Tudo de bom a você!

Com admiração, Roberto Luiz Parisoto.
Foz – 06/07/2006.





Fotos de eventos anteriores





















sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Senhoras de Programa

* Reportagem originalmente publicada no Caderno Especial de Domingo do Jornal Folha de Londrina, do dia 12/10/2008.




No Centro de Curitiba, não há limite de idade entre as profissionais do sexo.


O Passeio Público fica no centro de Curitiba e é o lugar em que Luciana passa suas tardes. Ela é uma mulher de programa. ''Nada disso. Sou velha de programa'', comenta. Com a diabetes descoberta há cinco meses, o médico, que desconhece sua profissão, sugeriu que ficasse mais tempo em um lugar com árvores. ''Mais uma boa razão para eu vir aqui todo dia.'' Sua aparência esconde as marcas do tempo e, diz, ninguém acredita quando conta a idade. Este repórter teve surpresa semelhante ao descobrir que ela fez 60 anos no dia 29 de julho.


Seja no Passeio Público, na Santos Andrade, a praça em frente ao Teatro Guaíra, ou na Generoso Marques, ao lado do Marco Zero de Curitiba, as senhoras de programa estão por toda a região central da cidade. O preço por programa é quase tabelado, de R$ 20 a R$ 30, de acordo com acerto com o cliente, um valor distante dos cobrados nos bordéis de luxo, em que comumente ultrapassa R$ 150. ''Nossos clientes são operários, pedreiros. Não temos como cobrar mais'', comenta Luciana - a alcunha é fictícia, tal como a das outras personagens desta matéria, e foi sugerida por elas mesmas.





‘Batalhando na melhor idade’ por Diego Singh.

Carmen Costa (ao centro) e a equipe do Grupo Liberdade, que defende os direitos das mulheres de programa.

Carmen Costa, 50 anos, diz logo de pronto, sem hesitar. ‘‘Eu sou prostituta.’’ É a palavra que ela prefere para descrever o ofício o qual exerceu durante 27 anos. Desde 1994, porém, já não tem tanto tempo para trabalhar nas ruas. No dia 18 de maio daquele ano fundou o Grupo Liberdade, que defende os direitos das mulheres de programa. ‘‘Pensei em muitas coisas: na epidemia da Aids, na falta de um lugar de apoio e orientação.’’ 

O grupo conta com uma equipe de seis pessoas, entre elas uma educadora e uma assistente social. Depois de ‘‘Boca de gamela’’ e ‘‘Meninas na prevenção’’, a ONG está iniciando o projeto ‘‘Batalhando na melhor idade’’, que visa trabalhar a auto-estima das mulheres de programa com mais de 40 anos. Segundo levantamento da ONG em 2005, das 30 mil mulheres que trabalham com prostituição em Curitiba, 45% delas têm mais de 40 anos. ‘‘Elas começam a se sentir um ‘trapo velho’, a se descuidar. Em muitos casos, deixam de se preocupar com a Aids, achando que, se não pegaram até agora, não vão pegar mais’’, diz. ‘‘Hoje, uma senhora faz um; quando muito, dois programas por dia. Elas não têm outra opção (de trabalho) e começam a se sentir como coitadinhas. Além disso, o número de clientes diminuiu e o número de prostitutas nas ruas aumentou.’’ (R.U.)